A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) deflagrou a segunda fase da Operação Tijolo Mole, que resultou na autuação de 40 cerâmicas em Goiás por falta de licença ambiental e uso irregular de madeira nativa.
O objetivo da ação é combater o desmatamento ilegal e garantir que o setor ceramista atue dentro das normas ambientais.
Dados da operação:
Municípios fiscalizados: Jussara, Israelândia, Iporá, São Luiz de Montes Belos, Bom Jardim de Goiás, Aruanã, Goiás, Itapuranga, Damolândia, Ouro Verde de Goiás, Silvânia, Caldazinha, Leopoldo de Bulhões, Inhumas, Avenópolis, Anicuns, Adelândia e Palmeiras de Goiás.
57 empreendimentos fiscalizados;
17 sem licença ambiental, gerando R$ 383 mil em multas;
23 estabelecimentos com madeira irregular, somando R$ 925,9 mil em multas;
Mais de 3.592 metros estéreos de madeira apreendidos equivalente a cerca de 5.400 m³.
O que diz a Semad:
“A madeira nativa é usada para abastecer os fornos das cerâmicas. Para que esse uso seja legal, ela precisa ter o Documento de Origem Florestal (DOF)”, explicou Rodrigo Pinheiro Bastos, gerente de Fiscalização Ambiental e Inteligência da Semad.
“Cumprir a legislação ambiental é fundamental para garantir a sustentabilidade e a preservação dos recursos naturais para as futuras gerações”, reforçou Robson Disarz, subsecretário de Licenciamento e Fiscalização Ambiental, que acompanhou a operação em campo.
Entenda a lei:
De acordo com a legislação ambiental brasileira, todo produto de origem florestal precisa estar lastreado pelo DOF, que comprova sua origem legal e autorizada.
A ausência desse documento configura crime ambiental, sujeito a multas, apreensões e até interdição das atividades.
Compromisso com o futuro:
A Operação Tijolo Mole faz parte da estratégia da Semad para reduzir o desmatamento ilegal, promover a responsabilidade ambiental e estimular práticas sustentáveis na indústria goiana.
