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Falsa união estável: golpistas tentam dividir patrimônio de R$ 50 milhões em Caldas Novas
(Foto: Reprodução G1 Goiás)

Um golpe sofisticado envolvendo documentos falsificados e uma falsa união estável causou um prejuízo estimado em R$ 3 milhões ao empresário Joilso Plaster, de 77 anos, morador de Caldas Novas, no sul de Goiás.

De acordo com a defesa da vítima, os golpistas usaram papéis adulterados para tentar forjar um reconhecimento judicial de união estável entre Joilso e uma mulher, com o objetivo de dividir o patrimônio que ele possui com a esposa legítima avaliado em cerca de R$ 50 milhões.

O caso é investigado pela Polícia Civil, e o inquérito corre sob sigilo.

Golpe teria sido articulado em outro estado

Segundo o advogado Renan Onofre, que representa o casal, os suspeitos entraram com a ação de reconhecimento de união estável no município de Cariacica (ES) — estratégia para dificultar a identificação do golpe.

“As chances de êxito em Caldas Novas eram improváveis. Por isso, os criminosos ajuizaram a ação em outro estado, tentando dar aparência de legalidade à fraude”, explicou o advogado.

A petição teria sido acompanhada de documentos falsos e comprovantes de residência adulterados, usados para sustentar a falsa convivência entre o idoso e a suposta companheira.

Ação foi descoberta e transferida para Goiás

Com a constatação das irregularidades, o processo foi transferido para Caldas Novas, e a Polícia Civil foi acionada.
Joilso e a esposa, casados há 57 anos, são conhecidos na região por possuírem cerca de 100 imóveis, entre fazendas, casas, lotes e prédios comerciais.

Renan Onofre classificou o episódio como uma tentativa orquestrada de fraude patrimonial e processual, destacando a gravidade da situação.

“Estamos diante de um golpe sofisticado, que exige resposta firme das instituições. Nossa prioridade é garantir a segurança jurídica e que todos os envolvidos sejam responsabilizados”, afirmou.

Investigação

A Polícia Civil apura o caso e, segundo a defesa, há indícios de participação de terceiros na falsificação dos documentos. As autoridades ainda não divulgaram o número de suspeitos envolvidos.

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