Entregadores de aplicativos como iFood e Rappi iniciaram, nesta segunda-feira, uma paralisação de dois dias. Eles reivindicam:
Reajuste da taxa mínima para R$ 10 por entrega.
Aumento do valor por quilômetro rodado, de R$ 1,50 para R$ 2,50.
Fim do agrupamento de entregas sem compensação financeira.
Limite de 3 km para entregas feitas de bicicleta.
Os principais protestos ocorreram na cidade de São Paulo e região, mas mobilizações foram registradas em 60 cidades pelo país, incluindo 19 capitais.
A paralisação impactou usuários e restaurantes, com relatos de dificuldades para entregadores que não aderiram à greve continuarem trabalhando.
A mobilização reacende o debate sobre a regulamentação do trabalho por aplicativos, tema que deve ser analisado ainda este ano pelo Ministério do Trabalho.
Em nota, o iFood informou que está avaliando um aumento na taxa mínima de entrega para este ano. “Estamos atentos ao cenário econômico e estudando as previsões de um reajuste para 2025”, declarou a empresa.