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Ana Vitória Pereira Alves, de 19 anos, foi morta com um tiro na cabeça; suspeita se entregou e confessou crime, Goiás .(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A dona de um restaurante, Adriana Alexina Leal Borges André, foi condenada a 12 anos de prisão por matar uma funcionária de 19 anos, que teria tido um caso com o marido dela, em Catalão, no sudeste goiano. Na época, a empresária se apresentou à polícia e confessou ter matado Ana Vitória Pereira Alves com um tiro na cabeça.

A Defensoria Pública de Goiás (DPE), que representou a mulher durante a prisão, informou que não comentará sobre o caso (veja a nota completa no final da matéria). A reportagem entrou em contato com a defesa da empresária que a representou no julgamento, mas não obteve retorno.

A mulher foi presa neste sábado (29), após a expedição do mandado de prisão definitiva pela Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), comarca de Catalão. Em audiência de custódia, realizada no dia seguinte, o juiz manteve a prisão da ré. Ela está detida na Unidade Prisional Regional Feminina de Orizona, conforme informações da Polícia Penal.

O crime ocorreu em 31 de março de 2018, dentro do restaurante, após Adriana encontrar conversas da funcionária com seu marido nas redes sociais, conforme sua própria confissão.

De acordo com a sentença, Adriana Alexina foi condenada por homicídio qualificado contra a vítima. A defesa solicitou um novo julgamento, alegando que o caso deveria ser analisado como legítima defesa ou homicídio privilegiado, quando o crime é cometido sob forte emoção ou por um motivo moralmente relevante.

Contudo, o Conselho de Sentença concluiu que as provas e depoimentos, especialmente a confissão da ré, foram suficientes para demonstrar “a presença da qualificadora referente à utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima”.

Três testemunhas afirmaram que “a vítima estava desarmada, não tendo sido encontrado com ela qualquer instrumento que pudesse utilizar para se defender”, conforme a decisão judicial.

O laudo pericial apontou ainda que o disparo foi efetuado por trás da vítima e a curta distância, sem que ela tivesse tempo de reação.​

 

com informações G1 Goiás

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