A Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem impacto positivo direto na renda, na ocupação e na formalização no mercado de trabalho dos estudantes que participam dessa etapa de ensino. É o que destaca um estudo inédito que mapeou o retorno econômico para aqueles jovens e adultos que não concluíram os estudos na idade certa, mas retornaram para a escola em turmas de EJA.
A modalidade faz parte da educação básica e possibilita que aqueles que não concluíram a escola na idade esperada retomem os estudos e obtenham o diploma de ensino fundamental e médio, em cursos com duração mais rápida do que as classes regulares.
A pesquisa será lançada nesta quarta-feira (10), durante o Seminário Nacional de Educação de Jovens e Adultos: 1º Ano do Pacto pela Superação do Analfabetismo e Qualificação na Educação de Jovens e Adultos (Pacto EJA). A investigação busca “preencher uma lacuna importante na pesquisa sobre o tema” e oferecer subsídios para ampliar o investimento e o acesso da população a essa etapa de ensino.
A análise foi encomendada pelo Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).