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O Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu) é referência estadual no apoio às mães e na promoção da doação de leite. (Foto: Governo de Goiás)

A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO), reforça a importância do aleitamento materno e da doação de leite humano como uma prática que salva vidas, especialmente de recém-nascidos prematuros e de baixo peso.

Celebrado nesta segunda-feira (19/5), o Dia Nacional e Mundial de Doação de Leite Humano evidencia o papel essencial do alimento na proteção imunológica, no desenvolvimento afetivo e no crescimento saudável do bebê. A data marca ainda a Semana Nacional de Doação de Leite Humano.

O Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu) é referência estadual no apoio às mães e na promoção da doação de leite. A unidade faz parte da Rede Estadual de Bancos de Leite e integra a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, sendo modelo para outras seis unidades em Goiás.

Atualmente, 149 mulheres estão cadastradas no Hemu como doadoras, atendendo, mensalmente, uma média de 200 bebês com o leite materno. Em 2024, 1.198 bebês foram beneficiados com o alimento no hospital e neste ano de 2025, até abril, já foram 348 crianças contempladas, com um total de 601 litros de leite materno recebidos no período.

De acordo com a coordenadora do BLH do Hemu, Renata Machado Leles, o leite materno é um dos alimentos mais completos para o ser humano.

“Rico em nutrientes essenciais, anticorpos e glóbulos brancos, ele protege o bebê contra infecções, reduz o risco de doenças e contribui significativamente para o desenvolvimento físico e neurológico da criança”, pontua.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida e complementado até dois anos ou mais. Além disso, estudos apontam que o aleitamento exclusivo pode diminuir em até 13% as mortes de crianças menores de cinco anos.

“Como o leite humano não pode ser reproduzido artificialmente, a doação é essencial para atender à demanda de bebês hospitalizados, cujas mães estão temporariamente impossibilitadas de amamentar”, reforça Renata Machado.

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