O promotor de Justiça Fabrício Roriz Hipólito, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Pires do Rio, e a promotora de Justiça Ana Roberta Ferreira Fávaro, em substituição na Promotoria de Orizona, participaram, na quarta-feira (26/3), da cerimônia de certificação de alunas reeducandas da Unidade Prisional Feminina de Orizona.
O evento marcou a conclusão dos cursos de Produtora de Olerícolas (hortaliças e verduras), cuja carga horária foi de 216 horas, e Contadora de Histórias, com carga horária de 176 horas, promovidos pelo IF Goiano – Campus Urutaí, no âmbito do Programa Mulheres Mil, com o apoio financeiro e institucional do Ministério Público de Goiás (MPGO).
O programa Mulheres Mil foi criado em 2007 pelo Ministério da Educação e visa à qualificação profissional e inclusão em mulheres em situação de vulnerabilidade, integrando a Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica desde 2011.
Em Goiás, o IF tem destaque na execução do programa, especialmente no sistema prisional feminino, com oferta de 300 vagas em 10 cursos profissionalizantes financiados com recursos do MEC, no valor de R$ 480 mil e apoio do MPGO, com aporte de R$ 120 mil. Os recursos financeiros são oriundos de Acordos de Não Persecução Penal (ANPPs), realizados na 1ª PJ de Pires do Rio, pelo promotor de Justiça Luis Antônio Ribeiro. Tais valores foram destinados ao Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) de Aparecida de Goiânia, para que procedessem à aquisição dos insumos a serem empregados pelo IF Goiano na execução dos cursos profissionalizantes, dentro do Programa Federal Mulheres Mil.
A parceria será formalizada no Termo de Cooperação a ser assinado, que foi antecedido pelo Protocolo de Intenções celebrado entre o MP, Diretoria-Geral da Polícia Penal e IF Goiano em junho de 2024.
Conforme detalha Fabrício Roriz Hipólito, até o momento, foram quatro cursos concluídos no presídio de Orizona, com a participação de 120 reeducandas.
A coordenação-geral do programa destaca a importância da manutenção e ampliação das parcerias já firmadas, garantindo que o Mulheres Mil continue promovendo a inclusão, dignidade e autonomia para as mulheres atendidas.
com informações Ministério Público de Goiás
