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COP30 em Belém: duas semanas decisivas para o futuro do planeta
(Foto: Reprodução G1)

A 30ª Conferência do Clima da ONU (COP30) começa nesta segunda-feira (10), em Belém (PA) — a primeira realizada na Amazônia. Serão duas semanas decisivas para a ação global contra as mudanças climáticas.

Cerca de 50 mil pessoas  entre diplomatas, líderes, ativistas, cientistas e empresários  participam do encontro. A Cúpula de Líderes, encerrada na sexta-feira (7), já indicou o tom político das negociações:

acelerar a transição energética;

ampliar o financiamento climático;

proteger as florestas tropicais.

Agora, as atenções se voltam para as mesas de negociação, onde esses compromissos precisarão sair do discurso e se transformar em planos concretos, com metas, prazos e recursos definidos.

Mas o que é, de fato, a COP, qual a sua importância e o que será discutido neste ano?

A COP30 é a 30ª conferência do clima da ONU, um evento que reúne governos do mundo inteiro, diplomatas, cientistas, membros da sociedade civil e entidades privadas com o objetivo de debater e buscar soluções para a crise climática causada pelo homem.

A conferência é realizada anualmente desde 1995 (com exceção de 2020, por causa da pandemia). O termo COP é uma sigla em inglês que significa Conference of the Parties — “Conferência das Partes” —, uma referência às 197 nações que assinaram o pacto ambiental da ONU no início da década de 1990.

O tratado, chamado de Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC), tem como principal objetivo estabilizar as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera e, assim, combater a ameaça humana ao sistema climático da Terra, cada vez mais evidente nos últimos anos.

Nos últimos períodos, por exemplo, o número de tornados registrados no Brasil vem aumentando. Segundo o observatório europeu Copernicus, outubro de 2025 foi o terceiro outubro mais quente já registrado no planeta, com temperatura média global de 15,14 °C — 0,7 °C acima da média de 1991 a 2020 e 1,55 °C acima do período pré-industrial.

Por causa desses recordes e de meses anteriores, 2025 deve encerrar entre os três anos mais quentes da história.

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