As empresas com capital social superior a R$ 500 mil, abertas em Goiás no mês de setembro de 2025, investiram quase o dobro do valor registrado no mês anterior. De acordo com dados da Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), o capital social dessas novas empresas somou R$ 701,2 milhões, contra R$ 357,7 milhões em agosto.

Quando considerado o capital social geral que inclui negócios de todos os portes , o aumento também foi expressivo: de R$ 564 milhões em agosto para R$ 913 milhões em setembro. Com isso, o capital acumulado em 2025 já ultrapassa R$ 8,7 bilhões.

Segundo o presidente da Juceg, Euclides Barbo Siqueira, os números refletem a chegada de empresas de maior porte ao Estado.

“Em setembro, tivemos a abertura de 170 empresas com capital superior a meio milhão de reais. Foi um pouco menos do que as 180 do mesmo porte registradas em agosto, mas, mesmo com menor número de aberturas, o volume de capital investido dobrou”, explicou.

No total, 3.722 novas empresas foram abertas em Goiás no mês de setembro, desconsiderando os Microempreendedores Individuais (MEIs). Com isso, o Estado atingiu a marca de 34.171 novos CNPJs em 2025.

“Já superamos o número total de aberturas registradas em 2021, 2022 e 2023, e estamos próximos de ultrapassar também a marca de 2024, que teve 38.306 novos negócios”, comemorou Siqueira.

Entre os municípios com maior número de novas empresas abertas em setembro, Pontalina se destacou em 5º lugar, com 96 novos CNPJs, ficando atrás apenas de Goiânia (1.353), Anápolis (238), Aparecida de Goiânia (222) e Rio Verde (150).

Outro indicador positivo foi o tempo médio para registro de uma nova empresa em Goiás, que ficou em 13 horas, abaixo da média nacional de 22 horas, segundo a Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (RedeSim).