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Sistema penitenciáio de Goiás é exemplo em controle e ressocialização para outros estados.
(Foto: Reprodução Governo de Goiás)

O governador Ronaldo Caiado apresentou, nesta quarta-feira (24/9), os avanços do sistema penitenciário goiano a deputados federais de sete estados brasileiros.

Participaram parlamentares de Goiás, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Alagoas, Bahia, Minas Gerais e Rondônia.

A visita antecedeu a audiência pública que discutiu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 18/2025, que trata das competências da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios em relação à segurança pública e ao sistema penitenciário.

Durante a visita ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, Caiado destacou que Goiás faz história na segurança pública ao manter o controle total das penitenciárias:

“O primeiro ponto para combater o crime é o sistema penitenciário. Se ele não tiver 100% sob controle, o crime não poupa os cidadãos”, afirmou.

Segundo o governador, além de cumprir pena, os detentos têm oportunidade de desenvolver habilidades e aprender novas profissões. “Mostramos aos deputados a realidade de Goiás ao transformar os presídios também em um local de recuperação”, ressaltou.

A comitiva conheceu as instalações da Casa de Prisão Provisória (CPP), a marcenaria da seção industrial  que produz móveis e artefatos destinados às unidades prisionais e instituições públicas e os galpões de costura masculino e feminino.

“Estamos ampliando cada vez mais a oportunidade de mão de obra. Além disso, a profissionalização dessas pessoas ajuda a reduzir o percentual de reincidência no crime”, destacou Caiado.

O sistema penal goiano também oferece salas de aula para ensino formal e profissionalizante. Com apoio de parceiros, a Polícia Penal oferta cursos dentro das unidades prisionais, registrando quase 5 mil presos matriculados no Ensino Fundamental, Médio e Superior em 2024.

O diretor-geral de Administração Penitenciária, Josimar Pires, explicou que os blocos de trabalho não possuem divisões entre integrantes de organizações criminosas:

“Essa é uma vantagem. Para estar nessa ala, os presos sabem que vão trabalhar”, frisou.

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