Uma onça-pintada morreu aos 25 anos no Instituto Nex no Extinction, que atua na defesa e proteção destes animais, em Corumbá de Goiás, no Entorno do Distrito Federal (DF). Ela era uma das onças mais velha do mundo em cativeiro, segundo dados do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ligado ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap).
“[Sensão era] uma das mais velhas sim, mas a mais velha, não sabemos. No Brasil, temos mais duas onças com idades semelhantes ao Sansão, uma no CIGS (Manaus) e outra no zoo de Limeira, São Paulo. O Sansão era uma onça incrível, super importante. Estamos arrasados”, destacou Rose Gasparini, responsável pelo Cenap.
De acordo com o Nex, Sansão, como era conhecido, se tornou um símbolo do local. “Sansão esteve conosco — mais do que um animal, ele foi história, símbolo e presença. A onça-pintada mais velha do mundo. Para nós, a mais especial que já existiu”, publicou o Nex.
A morte do animal foi confirmada pelo criadouro na última terça-feira (17). De acordo com a coordenadora de projetos e atividades do Instituto NEX, Danda Gianni, Sansão pode ter sido um dos animais mais velhos a viver em cativeiro e, também, do mundo, já que esses animais não costumam viver tanto tempo na natureza.
“Em vida livre, as onças não vivem tanto tempo. O tempo máximo de vida livre é de 15 a 16 anos”, afirmou.
Segundo o Nex, Sansão nasceu em um zoológico de Brasília no ano 2000. Por conta de uma infecção pós-parto, não pôde ser amamentado pela mãe e precisou receber cuidados de criadores, sendo transferido para o instituto ainda filhote.