A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc), cumpriu nesta quinta-feira (5), três mandados de busca e apreensão no âmbito de investigação relacionada à prática de crime de armazenamento de material de exploração sexual infantil na internet, ocorrido nas cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia.
Além disso, uma pessoa foi presa em flagrante pelo armazenamento da conteúdos de abuso sexual. As medidas foram cumpridas no âmbito da Operação Arcanjo 3. A ação é decorrente de investigação que apurou a realização de upload de centenas de arquivos digitais contendo material de abuso sexual infantil, que foram compartilhados na internet.
Diante da robustez dos elementos informativos colhidos, foram deferidas medidas cautelares de busca e apreensão, além da quebra telemática de aparelhos eletrônicos, objetivando o aprofundamento das investigações.
No cumprimento da ordem judicial, os policiais civis localizaram, no computador de um dos investigados diversas fotos e vídeos contendo cenas de abuso sexual envolvendo crianças de tenra idade e adolescentes, armazenados na memória do dispositivo.
Em razão dos elementos de prova angariados, foi formalizado o Auto de Prisão em Flagrante do autor pela prática do crime previsto no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Além disso, outro investigado, que se apresentava como professor do ensino fundamental e oferecia aulas de reforço em domicílio, confessou ter armazenado mais de 100 arquivos em vídeos com cenas de abuso sexual infanto-juvenil. A polícia ainda apura o fato de que esse indivíduo fazia uso de diploma falso para trabalhar em unidades escolares.
Os materiais apreendidos, incluindo computadores, telefones celulares e dispositivos de armazenamento digital, serão submetidos à análise pericial, com a finalidade de subsidiar integralmente a investigação.
A PCGO/Dercc reafirma compromisso institucional no enfrentamento aos crimes cibernéticos, especialmente aqueles que violam a dignidade sexual de crianças e adolescentes, reiterando a importância da atuação permanente e rigorosa na repressão de tais práticas delituosas.